Acidentes aéreos são mais frequentes no Brasil e no mundo?
O número de ocorrências a cada 10 mil horas de voo cresceu 7% entre 2023 e 2024, segundo cálculos do ex-piloto da Força Aérea, especialista em segurança de voo e presidente do Instituto Brasileiro de Perícia Judicial Aeronáutica (IBPJA), Marcus Pacobahyba. Esse aumento acontece ao mesmo tempo em que a frota de aviação geral, que inclui aeronaves executivas, agrícolas e particulares, cresceu 7% no mesmo período, adicionando 688 novas aeronaves aos céus brasileiros. Foi a maior alta da década. Com isso, o total de acidentes subiu de 155 para 175, um acréscimo de 13%.O que está acontecendo? A mídia tem dado ampla cobertura aos acidentes, o que pode gerar a sensação de que os casos estão ainda mais frequentes. Mas os números mostram que o aumento não é mera percepção: há, de fato, mais aviões caindo e mais vidas sendo perdidas. O acidente ocorrido em São Paulo, onde um avião tentou pousar em plena avenida Marquês de São Vicente e resultou na morte do piloto e do proprietário da aeronave, é apenas um dos casos recentes que ganharam destaque.
Não podemos esquecer que, enquanto os holofotes estão voltados para a aviação, outros setores enfrentam crises igualmente preocupantes. A sensação de insegurança cresce e os responsáveis parecem cada vez mais omissos diante de fatos concretos. Se continuarmos aceitando respostas superficiais e ignorando os sinais de alerta, poderemos ver um cenário ainda mais preocupante se desenrolar.
A questão que fica é: estamos diante de um mero acaso estatístico ou há algo mais profundo acontecendo? O aumento nos acidentes, aliado a falhas estruturais na administração e regulação da aviação civil, podem ser indícios de um problema maior. Até que ponto podemos confiar nos órgãos de fiscalização? Quem realmente está garantindo a segurança da nossa aviação? São perguntas que precisam de respostas urgentes. Enquanto isso, os aviões continuam caindo.
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